domingo, 6 de junho de 2010

Pecado de estimação.

Eu me acho uma boa dona de casa. Muito embora, em certas ocasiões, minha casa pareça habitada só por homem. (Nada contra, rapazes, mas vocês não enxergam quando a casa tá suja) Isso acontece por conta da correria do dia a dia...
Levando esse cotidiano em consideração, venho confessar um hábito meu: quando varro minha casa no final do dia, aquela sujeirinha que não quis subir pra pá é varrida para um banheiro inutilizado na área de serviço. E quanto mais tempo levo pra fazer uma faxina em casa, mais sujeira se acumula no cantinho da parede, atrás da porta, do banheiro.
Essa semana fiz faxina em casa. Embora eu soubesse há quanto tempo eu não limpava a casa, o sujinho do banheiro só veio reforçar... Aff
Percebi que o intervalo entre as faxinas tem que ser menor. Ou talvez eu deva recolher a sujeira toda. Melhor ainda, vou passar o aspirador.
Porque tô contando isso? Percebi que há semelhança com nossa vida espiritual. Deixamos uma sujeirinha lá no cantinho, esquecemos de limpar e ela vai se acumulando. Daí, participamos de um Congresso, vamos a um acampamento e fazemos aquela faxina achando que depois dela tá tudo bem. Porém, o pecado é como a poeira. Chega sem que a gente perceba e se instala. Vamos à igreja aos domingos, damos aquela disfarçada na aparência, e ... continuamos a acumular a sujeirinha.
Que tal se criarmos o hábito de passar o aspirador? Já me propus a isso em casa. E tenho me esforçado pra fazer o mesmo com o meu coração. Eu posso ter até um coelho de estimação (que vou ser obrigada a limpar a caca dele), mas um pecado? Tô fora.

2 comentários:

  1. Gostei muito do texto, uma comparação muito boa.
    Espero que não só você, mas todas nós, consigamos usar o aspirador.

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  2. Hanny Lucado *-* HEHEHEHE
    muito bom mesmo, o post, o blog e a mensagem passada.

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